terça-feira, 26 de agosto de 2008

ASSIM VAI A SAÚDE EM PORTUGAL...

Resposta de suas excelências:




Colocado o problema:

Pelas 14 horas do dia 26 crt. dirigi-me ao Centro de Saúde de Sete Rios a fim de solicitar uma receita de um medicamento que o cardiologista me prescreveu e que inadvertidamente deixei acabar. O medicamento em causa chama-se Coversyl.A recepcionista afirmou ab initio que o médico não passava a receita. Depois de alguma insistência, pois já anteriormente havia sido bem atendido em igualdade de circunstâncias, surgiu a médica cujo nome desconheço afirmando que aquele centro de saúde estava aberto para urgências, pelo que não emitia nenhuma receita. Deveria dirigir-me a uma farmácia e apresentar posteriormente a receita. Deveria também dirigir-me no dia 28 à minha médica de família.Face à peremptória recusa, não pude deixar de lhe dizer que se fosse para um qualquer ‘primo’ ,ou para um qualquer DIM,já ela não teria problema em emitir a pretendida receita, pois conheço bem o que é a corrupção médica em Portugal.Esclareço que àquela hora havia no ‘hall’ de entrada, um único utente naquela unidade de saúde, o que pode ser confirmado pelos vossos registos.O signatário tem 68 anos de idade. Possui deficiência de 80% e desde há uns meses a esta parte também uma arritmia ventricular.Veja a Inspecção do MS como são atendidos os utentes nos vossos serviços, embora haja sempre boas excepções.Há anos deixaram morrer no Banco do Hospital um colega meu porque os médicos estavam em greve.Há meses um dos meus irmãos adoeceu em Paris e além de ter sido imediatamente atendido foi até medicado graciosamente.Penso que há médicos e muitos outros funcionários públicos que têm este comportamento para denegrir a imagem do Ministério de Tutela e do Governo, o que aliás se verifica muitas vezes em declarações do respectivo Bastonário.Espero que a Inspecção do MS averigúe a veracidade destas declarações e tome as medidas que tiver por convenientes.

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